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Ana Luiza Lodi

Ana Luiza Lodi

Formada em Ciências Econômicas pela UNICAMP com Mestrado em Teoria Econômica pela mesma universidade. Trabalha desde 2012 na Inteligência de Mercado da StoneX do Brasil, com foco na área de grãos.

Definições da safra brasileira confirmam mais soja e menos milho

Com a colheita de soja do ciclo 2017/18 sendo finalizada no Brasil, estados da região Centro-norte do país confirmam rendimento recorde e contribuem para o incremento da produção, que deve atingir 117 milhões de toneladas de acordo com a consultoria StoneX, um ajuste de pouco mais de 1 milhão de toneladas em relação ao número divulgado no início de abril. Em comparação à safra 2016/17, o crescimento é de 2,5%.

“Alguns problemas pontuais, principalmente no Sul do país, com destaque para a falta de chuvas em áreas do Rio Grande do Sul, acabaram limitando um aumento ainda maior da produtividade média nacional”, avalia a analista de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi.

A produtividade média para o Brasil, segundo a StoneX, deve se concretizar em 3,34 toneladas por hectare, nível mais baixo que o da safra 2016/17, cujo resultado foi de 3,36 toneladas por hectare.

Com mais uma revisão para cima, destaca-se que as exportações de soja devem atingir 70 milhões de toneladas, maior nível já registrado para os embarques da oleaginosa brasileira, limitando os estoques de 2018 para baixo de 1 milhão de toneladas.

Já no caso do milho, o clima mais seco em várias partes do país em abril levou a StoneX a revisar o rendimento médio esperado da “safrinha” para baixo, em 5,15 toneladas por hectare. Com isso, a produção do cereal na segunda safra deve atingir 60,5 milhões de toneladas, um corte de 2,57 milhões de toneladas frente ao número de abril.

“Houve diminuição do potencial de produtividade em grandes estados produtores, como Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. Como ocorreram atrasos no plantio, uma parte importante das lavouras passou por fases importantes de desenvolvimento, em que bons volumes de água são necessários, na segunda quinzena de abril, em meio a níveis de precipitação consideravelmente abaixo do normal para o período”, reporta o grupo, nesta quarta-feira (02).

No caso da primeira safra de milho 2017/18, a StoneX não traz mudanças em relação ao número de abril, mantendo a produção em 23,37 milhões de toneladas, o que representa uma queda de mais de 20% frente ao verão do ciclo anterior.

Mesmo com a estimativa de uma produção menor de cereal, em 83,9 milhões de toneladas, o grupo espera uma elevação das expectativas para as exportações, ficando em 32 milhões de toneladas, nível que se alcançado, configuraria um novo recorde. “A quebra da safra argentina deve favorecer os embarques do milho brasileiro. Com isso, os estoques finais devem fechar em 11,8 milhões de toneladas, nível ainda bastante confortável”, afirma Ana Luiza Lodi, em relatório.

Ana Luiza Lodi

Formada em Ciências Econômicas pela UNICAMP com Mestrado em Teoria Econômica pela mesma universidade. Trabalha desde 2012 na Inteligência de Mercado da StoneX do Brasil, com foco na área de grãos.

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