Chuva causa danos para a soja no Rio Grande do Sul, mas impactos ainda são incertos

As chuvas que atingiram o período de semeadura da soja nas regiões Centro e Noroeste do Rio Grande do Sul resultaram em operações de ressemeadura, além de impactarem a lixiviação de nutrientes presentes no solo. De acordo com o consultor de grãos da StoneX, Maiko Wendler, ainda é difícil quantificar os reais impactos na produtividade destas áreas. “Ainda, é válido pontuar os relatos de baixo percentual de germinação e vigor das sementes semeadas este ano”, afirma.

Outro ponto relatado no norte do estado, mais especificamente em Erechim, é a ocorrência de ferrugem. A pressão da doença ainda é baixa, porém caso não seja controlada, pode resultar em danos potenciais. Apesar dos problemas identificados, as lavouras de soja mostram bom desenvolvimento e sanidade de plantas, com grande parte em floração plena (Estádio R2) e formação de vagens (R3).

Já com relação ao milho, a região encontra-se em fase de maturação e apresenta bom potencial produtivo, com expectativa de colheita para o final de janeiro e início de fevereiro. “Até o momento recebemos reports de colheita na região das Missões com produtividades entre 120 e 180 sacas/ ha em áreas que não possuem irrigação”, explica Wendler.

 

Na Região Centro-sul e Sul do estado, o impacto das chuvas foi mais significativo. O desenvolvimento das plantas está atrasado devido ao excesso das precipitações que retardou a semeadura. O índice pluviométrico histórico desta localidade é menor com relação ao nordeste e norte gaúcho e o solo mais arenoso, o que em uma possível estiagem, entre 15 a 20 dias poderá afetar a produtividade. Neste momento ainda não há preocupação.

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