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AÇÚCAR & ETANOL
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Alan Lima

Estudante de Economia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Trabalha desde 2022 na divisão de Inteligência de Mercado da Stonex do Brasil, com foco na áreas de câmbio e cacau.

Resumo Semanal de Commodities – 08/03 a 15/03

Variação de commodities agrícolas e energéticas – 08/03 a 15/03/2024

Fonte: StoneX cmdtyView.

 

Asset 1 CÂMBIO
Inflação mais elevada nos EUA amplia incerteza sobre corte de juros
A semana foi marcada pela divulgação de dados ambíguos para a economia americana, com aceleração dos Índices de Preços ao Consumidor (CPI) e do Produtor (PPI) acima do esperado e crescimento mais lento das vendas do varejo. Os dados devem reforçar uma postura cautelosa do Federal Reserve na condução da política monetária este ano. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a semana em alta, encerrando a sessão desta sexta-feira (15) cotado a R$ 4,999, ganho semanal de 0,3%, mensal de 0,5% e anual de 3,0%. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 103,4 pontos, variação de +0,7% na semana, -0,7% no mês e +2,4% no ano. > Clique aqui e acesse o relatório completo.

cAsset 2 SOJA
Soja tem mais uma semana de alta, em vista de revisões da Conab
Na semana passada, as cotações da soja deram continuidade ao movimento de alta recente e terminaram o período com ganho de 1,2%, para o vencimento para maio, que encerrou a sexta-feira (dia 15) em 1198,25 cents por bushel. Algum suporte aos preços veio de uma redução da estimativa de produção da Conab, que estimou uma produção de 146,9 milhões de toneladas na safra corrente. A revisão vem associada a um clima adverso que prejudicou as lavouras de soja no Brasil. Além disso, do lado da demanda, o ritmo de importação chinês se mantém como ponto de atenção. Na semana encerrada no último dia 07, o país foi responsável por comprar 230 mil toneladas (de um total de 376 mil) da safra 2023/24, mas, no comparativo anual, a gigante asiático comprou 7,9 milhões de toneladas a menos de soja. Nesta semana que começa, a safra do Brasil e da Argentina vão continuar no radar, além das exportações dos EUA. Destaca-se que o mercado já aguarda o dado de intenção de plantio nos EUA, que será divulgado no dia 28/03. > Clique aqui e acesse o relatório completo

cAsset 1 MILHO
Em semana de perdas e ganhos, milho acumula ligeira queda em Chicago
Na última semana, algumas notícias chamaram atenção no mercado de milho. A Conab atualizou suas estimativas para a safra brasileira, foram divulgados os tradicionais números de exportação para os Estados Unidos e problemas com cigarrinha foram relatados na Argentina. Nenhum desses eventos, entretanto, produziu mudanças significativas nas expectativas dos agentes. Consequentemente, o preço do milho pouco variou na bolsa de Chicago. No encerramento do pregão de sexta-feira (15), o contrato com vencimento em maio ficou cotado a 436,75 cents/bu, desvalorização semanal de 0,68%. Além disso, assim como em Chicago, os preços do milho na B3 pouco variaram na semana encerrada dia 15 de março. O contrato com vencimento em maio ficou cotado a R$ 60,75/sc, variação semanal de 0,1%. Entre os fatores que podem estar por trás da indecisão dos agentes, destaque para as incertezas quanto a oferta brasileira, já que as estimativas de Conab, USDA e instituições privadas estão divergindo significativamente. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS
Óleo de soja apresenta forte alta na semana
Depois das altas na primeira metade da semana, com specs aproveitando para liquidar posições vencidas e com o mercado tentando se reposicionar frente ao aumento de incerteza quanto à safra brasileira e às altas da palma, o óleo de soja passa por correções opera em queda na manhã dessa sexta-feira (15). A onda de calor no Brasil nos últimos dias começa a dar sinais de diminuição da sua intensidade ao longo da próxima semana, o que reduz preocupações com impactos mais críticos. Para essa tarde, os agentes aguardam pelos dados da Associação Nacional de Processadores de Oleaginosas (NOPA) dos Estados Unidos, que divulgará o volume de soja esmagado em fevereiro. O Mai/24 recua 1,2%, cotado em torno de US¢ 47,8/lb. Todavia, na semana até o momento, a tela mais ativa na CBOT acumula valorização de 3,6%. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 9  FERTILIZANTES
Preço CFR da ureia no Brasil diminuiu em comparação aos valores registrados na semana passada
No mercado brasileiro, houve uma diminuição importante para os preços CFR da ureia, desde a semana passada. No Brasil, a demanda por nitrogenados não impressiona, e, no mercado internacional, a atenção está voltada para o mercado indiano, onde uma nova licitação para a importação de ureia foi anunciada. No mercado de fosfatados, as relações de troca não favorecem o produtor brasileiro, enquanto os preços seguem firmes, em patamares relativamente elevados. Houve relatos de um fortalecimento da demanda por KCl no Brasil, e, na comparação semanal, os preços aumentaram. As relações de troca para o cloreto de potássio, nas últimas semanas, têm favorecido o produtor brasileiro. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 12  PECUÁRIA
Por mais uma semana, preços do boi comum diminuem em praças importantes
Numa comparação semanal, os indicadores de preço da StoneX captaram diversas quedas de preço para os preços do boi comum no mercado físico. Em relação às cotações da sexta-feira passada, houve uma redução dos preços em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e em praças do Nordeste. Este movimento de baixa, vale ressaltar, é um resultado direto das condições atuais observadas no mercado: de um lado, a oferta de animais terminados segue elevada, pois o grande descarte de fêmeas tem sido uma marca importante do momento atual. De outro, ao longo das últimas semanas, o ritmo de aquisições na indústria frigorífica está lento, e, assim, os fundamentos estão relaxados no mercado brasileiro. Essas condições não têm favorecido as narrativas altistas no mercado do boi. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 13 AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar demonstra alta na semana em meio à preocupações com a safra do Centro-Sul.
Na última semana, entre o fechamento dos dias 08/03 e 15/03, os preços do açúcar bruto #11 SBK4 demonstraram avanço de 4,6%, passando de US¢ 21,15/lb para US¢ 22,12/lb. O contrato mais ativo do branco #5 viu movimento semelhante, passando de US$ 597,5/ton para US$ 623,4/ton (+4,3%). Vale destacar que o movimento de alta traz o açúcar mais perto dos patamares praticados antes da expiração do contrato de março/24 do açúcar bruto, quando a commodity se colocava mais próxima de US¢ 22,69/lb. Atuando pelo lado altista, vale destacar as preocupações com a safra 2024/25 (abr-mar) do Centro-Sul brasileiro. Segundo acompanhamento da StoneX, as regiões canavieiras do Centro-Sul receberam chuvas 24,8% abaixo das médias de 10 anos em fevereiro/24, defasagem similar ao observado em dezembro/23 e janeiro/24. Pelo lado do suporte de outros mercados, vale destacar que a semana foi marcada pela predominância de um sentimento altista, registrando alta de 2,3% para o índice CRB (que mede uma cesta internacional de commodities) e cerca de 4% para o petróleo Brent.

Estoques elevados de etanol limitam movimento de alta das usinas
Na última semana, entre os dias 11 e 15 de março, os preços do etanol hidratado, negociado com base nas usinas de Ribeirão Preto, SP registraram uma semana de negócios laterais, com algumas unidades com estoques mais altos pressionadas a buscar a demanda em meio à proximidade da safra 2024/25. Neste cenário, após iniciar a semana em R$ 2,50/L houve indicações até o patamar de R$ 2,47/L, porém finalizando o período na marca de R$ 2,52/L, indicação que, contudo, ainda tem sido observada apenas em volumes pontuais nesta sexta-feira (15). > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 7 CAFÉ
Futuros de arábica terminam a semana em queda, com robusta registrando leve avanço
Em Nova Iorque, os preços futuros de café terminaram a semana em queda devido a liquidação de posições por parte dos agentes especulativos em meio a um cenário técnico enfraquecido e sem mudanças no ponto de vista dos fundamentos. Pesou também sobre os preços a divulgação dos dados de exportação no Brasil pelo Cecafé, que mostrou um avanço 57,5% nas exportações brasileiras de café cru em fevereiro. Além disso, a alta do dólar na semana contribuiu para pressionar as cotações na semana. Por outro lado, os preços futuros de café robusta terminaram a semana praticamente inalterados, com uma pequena alta de apenas 0,3% para o contrato de maio. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 5  CACAU
Contrato mais ativo em Nova Iorque passa a marca de US$ 8.000/ton após notícias de paralisação de processadores na Costa do Marfim
Durante a última semana, o contrato futuro de cacau mais ativo — e com o vencimento mais próximo, em Maio-24 — registrou fortes ganhos nas principais bolsas em função do aumento dos receios quanto à disponibilidade da amêndoa no Oeste Africano. Na bolsa de Nova Iorque (ICE/US), contrato de vencimento em maio observou um avanço de 25,4% entre os dias 8 e 15 de março, representando aumento de US$ 1.622/ton, de US$ 6.396/ton para US$ 8.018/ton. O contrato de expiração equivalente negociado na bolsa de Londres (ICE/Europe), por sua vez, reportou valorização de GBP 1.311/ton, avançando de GBP 5.231/ton para GBP 6.542/ton ao fim do pregão da última sexta (15), de modo que a semana foi encerrada na bolsa londrina com variação de 25,1%. Para o segundo contrato de expiração mais próxima — o Julho-24 — também foi observado um forte aumento nas bolsas, de modo que em Nova Iorque o papel reportou aumento de 20,4%, ao passo que em Londres o contrato de mesmo vencimento avançou de 19,7%. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 6  ALGODÃO
Pluma encerra semana em queda, apesar de WASDE altista
A semana foi de mais uma queda para os contratos de algodão em Nova Iorque. O Maio/24 encerrou a última sexta-feira (11) negociado a US¢93,94/lb, acumulando uma queda de 1,41%. O movimento vem na esteira de uma correção e tomada de lucros na ICE/NY, após um rali que veio tomando conta da bolsa nos primeiros dois meses do ano. Nesse sentido, o relatório de posição dos agentes publicado na última semana trouxe uma redução da posição liquidamente comprada dos agentes especulativos de 3,2 mil contratos; ainda assim, o volume líquido era comprado em 93,2 mil contratos na semana de referência. Além disso, alguma alta do câmbio também pode ter pressionado o valor do algodão norte-americano, conforme dados de inflação dos EUA vieram mais aquecidos do que as estimativas do mercado. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 8  PETRÓLEO
Otimismo com mercado chinês apoia petróleo para maiores níveis desde novembro
Na última semana, as cotações de futuros do contrato mais ativo do Brent acumularam alta de 3,94%, negociadas a USD 85,34 bbl na última sexta-feira (15), enquanto o WTI também registrou um avanço semanal de 3,88%, negociado em USD 81,04 bbl. Após a queda no início do mês, o petróleo encontrou alguns pontos de suporte para os preços na semana passada, levado o Brent para os maiores valores desde novembro/23, acima da marca de USD 85 bbl. Entre os fatores, destaca-se o aumento das importações de petróleo na China, a retração não antecipada das reservas de petróleo nos Estados Unidos e os ataques ucranianos contra refinarias russas na guerra do Leste Europeu. > Clique aqui e acesse o relatório completo

cAsset 3  DIESEL
Derivado acompanha alta do petróleo
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY HarborULSD encerrou o período com uma alta de 3,3%, terminando a sexta-feira (15) em USD 2,7208 por galão. O derivado registrou parte dos ganhos observados no petróleo, em meio a um balanço semanal mais apertado do óleo bruto nos EUA e os ataques promovidos contra refinarias russas. Apesar disso, a alta dos estoques de diesel no mercado norte-americano contrabalanceou as altas observadas, em meio a uma demanda fragilizada do combustível no país. > Clique aqui e acesse o relatório completo

cAsset 3  GASOLINA
Combustível avança 7,7% na semana
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB acumulou altade 7,7%, cotado a USD 2,7208por galão na sexta-feira (15). A gasolina acompanhou a tendência do petróleo e do diesel na semana, influenciada por fatores geopolíticos e econômicos, além da queda das reservas comerciais nos Estados Unidos em meio recuperação da demanda doméstica. No início da semana, os futuros estendem a alta de períodos anteriores, com perspectivas de crescimento da demanda global apoiando o combustível. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Alan Lima

Estudante de Economia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Trabalha desde 2022 na divisão de Inteligência de Mercado da Stonex do Brasil, com foco na áreas de câmbio e cacau.

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