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Fonte: StoneX cmdtyView.
CÂMBIO
Real termina a semana quase 3,0% de alta mesmo após duas intervenções do BC
A semana foi marcada enfraquecimento notável do real, o que levou a duas intervenções consecutivas pelo Banco Central na sexta-feira (30). O desempenho do real foi influenciado por receios entre investidores com a condução das políticas monetária e fiscal brasileiras e por fatores técnicos, como um fluxo de saída mais volumoso após um rebalanceamento do índice EWZ iShares MSCI Brazil. No exterior, o dólar também se fortaleceu após dados para o PIB e para inflação nos EUA reforçarem a percepção de “pouso suave” da economia. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a semana em alta, encerrando a sessão desta sexta-feira (30) cotado a R$ 5,6363, variação de +2,8% na semana, -0,3% no mês e de +16,2% no ano. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 101,7 pontos, alta semanal de 1,0% e anual de 0,3%, porém recuo mensal de 2,3%. > Clique aqui e acesse o relatório completo.
SOJA
Mesmo com novos números baixistas, ajuste de posições fazem soja se valorizar
As cotações da soja voltaram a subir na última semana em Chicago, com o vencimento para novembro encerrando a sexta-feira (dia 30) em 1000 cents por bushel, alta de 2,8% no período. Mesmo com a valorização dos preços, o cenário de uma possível safra recorde nos EUA continua condicionando estimativas de estoques elevados no país e aumento da diferença entre a produção e o consumo mundiais. O USDA já estima produtividades e produção recordes, mas estimativas privadas, como a do Crop Tour da Pro Farmer estão ainda mais otimistas, apostando numa colheita de 129 milhões de toneladas. Mesmo com os fatores baixistas predominando para a soja, o mercado de óleo de soja ofereceu algum suporte na última semana. Os óleos vegetais tiveram uma semana positiva, com fatores que indicam uma demanda aquecida. > Clique aqui e acesse o relatório completo
MILHO
Novidades sobre rendimento da safra dos EUA segue pressionando milho
Os futuros do milho acumularam alta na semana encerrada na última sexta-feira (30). O vencimento de dezembro negociado em Chicago acumulou uma alta de 2,7% para fechar negociado a US¢401,50/bu. Uma deterioração das condições de lavouras nos EUA, bem como vendas de exportação fortes, deu suporte para o contrato. Além disso, um contexto macroeconômico que aponta para o início de um ciclo de corte de juros nos EUA a partir de setembro também fortalece ativos de risco, dando certa força para as commodities. Na B3, As cotações do milho no mercado futuro doméstico registraram uma valorização, com o vencimento de novembro avançando 1,3% para fechar a R$ 63,15/sc. O movimento foi fortemente influenciado pela cotação em Chicago e fatores cambiais, dado o fortalecimento relativo do dólar em comparação ao real na semana passada. > Clique aqui e acesse o relatório completo
ÓLEOS VEGETAIS
Óleos vegetais registram mais uma semana de ganhos, com fundamentos de demanda
Na semana passada, o óleo de soja em Chicago registrou valorização, com ganhos principalmente nos últimos pregões do período. O vencimento para outubro terminou a sexta-feira (dia 30) em 42,5 cents/lb. O movimento de alta foi condicionado por fatores indicando reforço pelo lado da demanda, além do ajuste de posições dos fundos.
O óleo de palma também subiu na semana passada, influenciado por fundamentos que podem incrementar a demanda. O óleo vegetal também registrou o primeiro ganho mensal em três meses. A tela de outubro terminou a sexta-feira (dia 30) em USD 930,3/tonelada, ganhos de 5,8% no período. > Clique aqui e acesse o relatório completo
FERTILIZANTES
Investidores acompanham a licitação indiana, e fundamentos estão apertados no segmento de fosfatados
No mercado de nitrogenados, os investidores estão em compasso de espera, aguardando a finalização da licitação indiana. Há pressões baixistas no segmento, mas é preciso aguardar pelo resultado do evento para conhecer os desdobramentos dessa licitação no mercado de nitrogenados. No mercado de fosfatados, os fundamentos seguem apertados, e há receio de que a China retome as suas restrições às exportações de MAP/DAP. Contudo, numa comparação semanal, os preços CFR do MAP permaneceram estáveis no Brasil. Por fim, no setor de potássicos, há uma ampla oferta de mercadorias, e isso tem desfavorecido as teses altistas nas últimas semanas. > Clique aqui e acesse o relatório completo
PECUÁRIA
Preço do boi segue em valorização no mercado físico brasileiro
No mercado do boi gordo, os preços continuam aumentando no mercado físico brasileiro. Em São Paulo, as cotações do animal comum já se aproximam dos R$ 240/@, e existe um sentimento otimista no segmento. De um lado, comenta-se que há uma oferta mais enxuta de animais terminados disponíveis para os frigoríficos, e, de outro, as exportações seguem impressionando, o que tem ajudado a dar suporte para os preços do boi. Atualmente, as programações de abate dos frigoríficos estão abaixo da média histórica, e isso, geralmente, é um indicativo de que a reposição de matéria prima pela indústria frigorífica tem encontrado mais dificuldades. > Clique aqui e acesse o relatório completo
AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar registra nova semana de avanço em meio a receios com o Centro-Sul
Na última semana, as cotações do açúcar registraram avanço expressivo em resposta às preocupações com a safra do Centro-Sul brasileiro, contexto exacerbado pela incidência de incêndios nas principais regiões produtoras do país. Segundo a Orplana, 80 mil ha de cana teriam sido afetadas, número que representa mais de 1% da área do Centro-Sul, entre áreas a serem colhidas e outras de rebrotamento de cana, o que poderá também afetar a temporada 2025/26 (abr-mar). Para o açúcar bruto SBV4, os preços encerraram a semana em US¢ 19,38/lb, avanço de 5,4% no período, máxima desde o início de julho para o contrato de outubro. O adoçante seguia sob pressão baixista significativa até meados de agosto devido ao clima mais favorável no Sul da Ásia, assim como pela visão mais favorável para o saldo global em 2024/25 (out-set) como um todo. A maior preocupação com a safra brasileira, entretanto, arrefece a visão baixista do mercado, cenário que deverá seguir sendo monitorado, haja vista as preocupações relativas a uma “morte súbita” da safra 2024/25 no Centro-Sul brasileiro, após um início mais acelerado em relação a 2023/24 e os efeitos do clima seco sobre a produtividade.
Etanol cai na última semana e se reaproxima de R$ 3,00/L em Ribeirão Preto
Na última semana (30), os preços do etanol hidratado registraram uma leve tendência de recuperação, em resposta à queda ao final da semana anterior – que viu um menor volume de negociações. A indicação do hidratado PVU com base em Ribeirão Preto passou de R$ 3,00/L no dia 26/08 para registros em R$ 3,10/L ao final do período (30), voltando ao patamar observado ao início do mês. Apesar do avanço mais rápido da safra 2024/25, a elevada demanda segue como um fator de suporte aos preços, que devem manter suporte altista até o final da temporada. Os níveis de paridade favorecem o biocombustível em grande parte do Centro-Sul e o encerramento mais curto da safra ainda deve impactar positivamente os preços. > Clique aqui e acesse o relatório completo
CAFÉ
Histórico: preços do café robusta ultrapassaram os do arábica no Brasil na última semana
Sem grandes mudanças no campo dos fundamentos, os preços futuros de café arábica terminaram a última semana com uma queda de 1,3% para US¢ 244,05/lb, devido principalmente a alta de 2,3% no dólar, que fechou cotado em R$ 5,61. Por outro lado, os preços futuros de café robusta tiveram um avanço de 4,9% para USD 4948/ton, refletindo o cenário inalterado de oferta restrita do tipo devido a menor produção na Ásia e o rendimento menor na produção brasileira.
No mercado doméstico brasileiro, pela primeira vez o café robusta foi negociado acima dos preços praticados no mercado de arábica. O indicador Cepea para o café robusta fechou na última sexta-feira (30) cotado a R$ 1483,95/saca, valor 2,5% superior à cotação do indicador para o café arábica. Como citado anteriormente, a oferta reduzida de café robusta na Ásia e a menor produção que o esperado no Brasil tem resultado em fortes avanços nos preços do tipo. > Clique aqui e acesse o relatório completo
CACAU
Movimentação moderada na semana reflete compasso de espera pela temporada 2024/25
Na última semana, entre os dias 23 e 30 de agosto, os preços do cacau no mercado futuro apresentaram movimentação baixista. Em Nova Iorque, o contrato mais negociado, com vencimento em dezembro de 2024 (CCZ24), recuou 1,8%, encerrando o período a 7.671 USD/tonelada. Em Londres, o mesmo contrato registrou uma queda de 2,5%, fechando o último pregão da semana a 5.586 GBP/tonelada.
No mesmo período, o Dollar Index (DXY) avançou cerca de 1%, enquanto o índice CRB de commodities, principal referência para ativos dessa categoria, recuou 0,5%. Esses movimentos indicam que fatores macroeconômicos podem ter influenciado a tendência de queda nas cotações do cacau, com o fortalecimento do dólar, considerado um ativo mais seguro, e um enfraquecimento geral das commodities, sugerindo um possível movimento de “fuga para a qualidade”. Analisando os fundamentos do mercado do cacau, ainda, é possível que leves chuvas em regiões do Oeste Africano tenham influenciado as cotações, mas as perspectivas seguem mais secas para a região em setembro. > Clique aqui e acesse o relatório completo
ALGODÃO
Algodão tem ganhos na semana, influenciado por fatores macroeconômicos
Os futuros de algodão negociados em Nova Iorque encerraram a última sexta-feira (30/ago) acumulando uma queda de 1,30% na semana, com o vencimento de dezembro sendo negociado a US¢69,99/lb. Em um momento em que os fundamentos seguem inalterados, o mercado acompanha fatores macroeconômicos. Nessa fronte, o dólar teve uma recuperação após os direcionamentos de que o Fed deve realizar um corte na taxa de juros na reunião de setembro, ficando em aberto a magnitude desse corte. Assim, os agentes econômicos se preparam para o reporte mensal de Situação do Emprego, a ser publicado na sexta-feira, que deve dar mais indícios sobre as condições da economia norte-americana, podendo influenciar a decisão do FOMC na reunião que ocorrerá daqui duas semanas. > Clique aqui e acesse o relatório completo
PETRÓLEO
Expectativa sobre produção da OPEP pressiona petróleo
Na última semana, as cotações de futuros do contrato mais ativo do Brent recuaram em 1,56%, negociadas a USD 76,93 bbl na última sexta-feira (30), enquanto o WTI registrou um recuo semanal de 1,71%, negociado em USD 73,55 bbl. Na última semana, os contratos do Brent experimentaram maior volatilidade, com os investidores buscando entender o panorama do mercado para o quarto trimestre do ano. Apesar da Líbia registrar uma forte queda da produção de petróleo (quase 700 kbpd de acordo com estimativas) e a percepção de que o Fed deverá iniciar o afrouxamento monetário a partir de setembro, os futuros da commodity registraram queda em meio perspectivas da desaceleração econômica na China e de um balanço superavitário no quarto trimestre. > Clique aqui e acesse o relatório completo
DIESEL
NY Harbor ULSD segue em baixa pela terceira semana seguida
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY HarborULSD encerrou o período com uma queda de 2,1%, terminando a sextafeira (30) em USD 2,2515 por galão. Pela terceira semana seguida, os preços do combustível operam em baixa, com o cenário de aversão global à ativos de risco e a alta dos estoques de diesel nos EUA pressionando as cotações. > Clique aqui e acesse o relatório completo
GASOLINA
Combustível estende tendência de queda, acompanhando petróleo
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB registrou queda de 2%, cotado a USD 2,09 por galão na sexta-feira (30). Novamente os preços do combustível acompanharam o movimento do petróleo, recuando apesar de uma nova queda dos estoques americanos, perspectivas de flexibilização da política monetária do Fede menor oferta do óleo bruto por conta de conflitos políticos na Líbia. > Clique aqui e acesse o relatório completo