Resumo Semanal de Commodities – 08/11 a 15/11/2024

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Fonte: StoneX cmdtyView

Asset 1  CÂMBIO

“Trump trade” fortalece o dólar globalmente pela sétima semana seguida

A semana foi marcada pela tendência de força global do dólar, com diminuição das apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve em função da extensão dos ajustes de posições à vitória expressiva de Donald Trump e da divulgação de dados inflacionários mais aquecidos nos EUA. No Brasil, o prolongamento da indefinição sobre o pacote de cortes de gastos pelo governo federal contribuiu para o enfraquecimento do real. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a sessão desta sexta-feira (15) em alta, cotado a R$ 5,738, ganho semanal de 0,8%, mensal de 0,1% e anual de 19,0%. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 106,7 pontos, variação de +1,6% na semana, +2,6% no mês e de +5,3% no ano. > Clique aqui e acesse o relatório completo.

cAsset 2  SOJA

Com balanço confortável, soja volta a recuar

Os futuros da soja recuaram na semana passada, encerrando a sexta-feira a US¢998,50/bu, queda de 3,1% na semana. Mesmo com a última estimativa do USDA trazendo um corte para a produção norte-americana, o mercado segue vendo um balanço confortável. Além disso, a safra sul-americana apresenta poucos riscos até agora: o atraso no plantio da soja no centro-oeste do país ficou para trás e as chuvas nas regiões produtoras vêm ajudando tanto a safra brasileira quanto a argentina, onde o plantio da soja já alcança mais de 20% da área. Todo esse cenário mais baixista foi ajudado ainda pelo anúncio do presidente eleito, Donald Trump, de que Lee Zeldin assumirá a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA a partir de 2025. O ex-congressista republicano é conhecido por votar contra resoluções ambientais, gerando dúvidas acerca da política de biocombustíveis na próxima administração norte-americana. > Clique aqui e acesse o relatório completo

cAsset 1  MILHO

Milho se valoriza após revisões para a produtividade dos EUA

Os futuros do milho recuaram na semana passada. O vencimento para março/25 encerrou a última sexta-feira negociado a US¢435,25/bu (-2,0%) em Chicago. O mercado foi confrontado com dados mais fracos de vendas de exportação nos EUA, o que ajudou a pressionar os preços futuros, que também não encontraram suporte no dólar, que segue se fortalecendo, afetando negativamente a competitividade do milho norte-americano no mercado global. Além disso o mercado seguirá repercutindo as transformações na política dos EUA enquanto o presidente-eleito, Donald Trump, segue montando seu governo, que começará oficialmente em 2025.

No Brasil, os preços domésticos operaram majoritariamente em baixa, em semana encurtada pelo feriado de Proclamação da República. Os futuros de milho negociados na B3 encontraram pressão na semana vindas de Chicago e do bom andamento da safra até o momento. O clima no Brasil segue favorável para os estágios iniciais de desenvolvimento das lavouras de primeira safra. 64,8% da área do milho verá já está semeada. Para a soja, o plantio também segue dentro da normalidade, com 79,3% da área plantada. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS

Apreensão com política de biocombustíveis nos EUA em 2025 pressiona óleo de soja na semana

Ainda demostrando grande volatilidade, os futuros de óleo de soja encerraram a última semana em forte queda, mais que devolvendo o forte avanço após as eleições de Donald Trump. A tela de dez/24 terminou cotada a US¢ 45,4/lb, queda de 7,0%. Enquanto na semana anterior, a eleição de Donald Trump gerou temores sobre uma possível guerra comercial com a China, o que poderia reduzir as importações de matérias-primas para biocombustíveis, especialmente UCO chinês, favorecendo a demanda por óleo de soja, na semana passada, as quedas foram atribuídas a correções técnicas e à influência de novas declarações do futuro presidente. O anúncio de que a chefia da EPA em 2025 ficará com um ex-congressista republicano pouco alinhado a causas ambientais, ampliou o receio de que pode haver menores incentivos ao setor a partir do próximo ano. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 9  FERTILIZANTES

Preços CFR da ureia e do MAP estáveis, e ligeiro aumento para cotações do KCl 

Os preços CFR da ureia no Brasil mantiveram a estabilidade desde a semana passada. A licitação indiana terminou, e comenta-se que, fora da Índia e do Brasil, a demanda por nitrogenados não tem impressionado. No setor de fosfatados, já existem expectativas de que a demanda brasileira diminua nas próximas semanas. Porém, os preços do MAP também mantiveram a estabilidade. Por fim, no mercado do cloreto de potássio, onde as relações de troca estão em níveis favoráveis para os agricultores brasileiros, as cotações registraram um pequeno aumento. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 12  PECUÁRIA

Fatores altistas seguem presentes no setor, e preços do boi aumentam no mercado físico

Por mais uma semana, os preços do boi gordo aumentaram no mercado físico. Entre os fatores que tem impulsionado esse crescimento das cotações, estão: a demanda pela carne brasileira no mercado externo, a oferta reduzida de animais no setor, e, por fim, a desvalorização cambial, que tende a aumentar a competitividade dos produtos brasileiros em outros mercados. No mercado interno, vale ressaltar, as escalas de abate estão reduzidas, e isso traz alguma dificuldade para que os frigoríficos recomponham as suas programações. Ainda no Brasil, já existem relatos de que o consumidor brasileiro procura optar por opções mais baratas de proteína animal, devido ao crescimento dos preços da carne. Em Araçatuba (SP), as negociações do boi comum já acontecem por R$ 343/@.   >Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 13  AÇÚCAR E ETANOL

Mais uma semana de queda para o açúcar

Nesta semana, o contrato de março/25 do NY#11 continuou em desvalorização, finalizando hoje (15) cotado a US¢ 21,58/lb – 24 pontos abaixo (-1,1%) da sexta-feira passada. Sem novidade nos fundamentos, em semana de divulgação da UNICA, o açúcar performou de maneira mista, testando os patamares abaixo de US¢ 21,00/lb na quarta, mas voltando a subir nos dias seguintes. No geral,  o adoçante segue o viés recente, majoritariamente baixista apontado por fundamentos e por fatores técnicos – e o H25 caiu pela quinta semana seguida.

Etanol tem leve avanço na semana

Nesta semana, com encerramento mais curto devido ao feriado de 15 de novembro, os preços do etanol hidratado registraram avanço, finalizando o período na marca de R$ 3,20/L, aumento de 6 centavos frente ao início da semana. O maior suporte às cotações no mercado spot do estado de São Paulo reflete a maior demanda das distribuidoras em antecipação ao feriado, que finalmente chegaram ao nível de pedidas das usinas visto ao longo das últimas semanas. Com as fortes chuvas ao início de novembro, o hidratado conta com suporte significativo às negociações, algo que poderá se reverter parcialmente ao longo das próximas semanas. Vale lembrar, contudo, que as perspectivas são de alta até março/25, quando o combustível poderá superar a marca dos R$ 3,35/L.  > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 7  CAFÉ

Preços do café batem recorde histórico no Brasil

Na última semana, um conjunto de fatores atuou de forma altista para as cotações de café no Brasil e no exterior. A perspectiva de uma queda na produção de arábica no Brasil em 2025/26 atuou de forma altista para as cotações. Conforme apresentado no relatório de pesquisa de safra da StoneX, a produção de arábica na próxima temporada pode ter uma queda de mais de 10% devido aos impactos do clima sobre a produção. Além disso, as incertezas relacionadas à nova legislação EUDR também contribuiu para o movimento.  
Em Nova Iorque, o contrato mais ativo terminou a última semana com ganhos de 3020 pontos (11,9%) para US¢ 283,30/lb. No terminal londrino, o avanço foi de 9,1% para USD 4773/ton. No mercado Brasileiro, os preços também avançaram reagindo ao avanço dos preços no mercado internacional e a alta do dólar, renovando a máxima histórica tanto para o café arábica como o robusta. Até a quinta-feira (14), o indicador Cepea para o arábica contabilizava um avanço de 10,2% para R$1.755,95/saca. Para o robusta, o avanço foi de 6,6% para R$1.588,70/saca. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 5  CACAU

Futuros de cacau atingem maior nível em quatro meses após intensificação de temor com oferta

Na última semana, o mercado de cacau observou uma expressiva valorização das cotações futuras do produto em bolsa, alcançando os maiores níveis em mais de quatro meses. A expressiva alta semanal está, em grande parte, associada ao aumento das percepções de risco em relação à safra 2024/25 no Oeste Africano. Relatos recentes de produtores locais indicam uma deterioração no desenvolvimento das vagens de cacau, atribuída à intensificação das chuvas na região. Apesar das boas entregas semanais de amêndoas sendo reportadas na Costa do Marfim, o bom resultado da safra intermediária (mar-set) depende crucialmente da manutenção de condições climáticas favoráveis para o amadurecimento das vagens. Segundo relatos recentes do mercado, a contagem do número de vagens pequenas nas árvores – que constituem a colheita da safra intermediária – é a menor desde 2009 na Costa do Marfim e Gana, o que tem mantido a incerteza quanto à safra apesar do início acelerado. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 6  ALGODÃO

Pluma tomba quase 6% em semana marcada por dólar forte e pressão especulativa

Os futuros da pluma tiveram dois dias consecutivos de recuo no fim da semana passada. Amparados tanto por um relatório de vendas de exportação inexpressivo quanto por sinais do presidente do Fed, Jerome Powell, que não há pressa para derrubar juros nos EUA. O mercado vê poucos motivos para estar otimista com o mercado de algodão no curto prazo frente às perspectivas de balanço confortável. Com isso, o vencimento de março/25 encerrou a semana passada negociado a US¢68,91/lb, um recuo de quase 6% na semana. O mercado seguirá repercutindo a formação do novo governo nos EUA, bem como o movimento do dólar, que segue se valorizando desde o início do mês de novembro. > Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 8  PETRÓLEO

Preocupações com conflito no Leste Europeu apoiam petróleo

Na última semana, as cotações de futuros do Brent encerraram o período com uma queda de 3,8%, sendo negociados na sexta-feira (15) a USD 71,04 bbl. Os contratos do WTI seguiram a mesma trajetória, acumulando uma queda de 4,77% na semana, cotados a USD 67,38 bbl. A pressão sobre os contratos do óleo bruto foi influenciada pelo pessimismo envolvendo a economia chinesa e o crescimento da demanda por petróleo no país. Além disso, o aumento das incertezas envolvendo a economia global também ofereceu menos margem de recuperação dos futuros, bem como a percepção de que a oferta de petróleo irá aumentar nos próximos meses. Essa combinação de fatores levou Brent aos menores patamares em dois meses na última sexta-feira (15). > Clique aqui e acesse o relatório completo

cAsset 3  DIESEL

Receios sobre economia global pesam sobre os preços do combustível

Na semana passada, o contrato mais ativo do NY Harbor ULSD encerrou o período com uma queda de 3,0%, terminando a sexta-feira (15) em USD 2,1709 por galão. A baixa reflete os receios do mercado sobre a demanda global por petróleo e derivados ao longo dos próximos meses, com o fortalecimento do dólar contribuindo para as pressões baixistas. Vale destacar, no entanto, que a deterioração das cotações se mostrou mais forte na frente do petróleo, o que permitiu um fortalecimento do diferencial entre o NY Harbor ULSD e o WTI, totalizando USD 24,16 BBL (+2,16%).  > Clique aqui e acesse o relatório completo

cAsset 3  GASOLINA

Estoques americanos atingem menor nível em dois anos

Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB registrou queda de 3,1%, cotado a USD 1,94 por galão na sexta-feira (15). O derivado acompanhou a tendência do petróleo, com a baixa refletindo as perspectivas menos positivas para a demanda global de combustíveis, especialmente na China. Todavia, a queda maior do que antecipada das reservas de gasolina nos Estados Unidos amenizou a redução dos preços frente o óleo bruto.

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