Confira o Resumo Semanal de Commodities elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil. Cadastre-se para receber semanalmente.
Fonte: StoneX cmdtyView
CÂMBIO
Dólar se fortalece pela oitava semana seguida e atinge o maior valor em dois anos
A semana foi marcada, mais uma vez, pelo fortalecimento global do dólar, com diminuição das apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve em função da antecipação de efeitos de possíveis mudanças pelo novo governo Trump e da divulgação de dados econômicos mais aquecidos nos EUA. No Brasil, o prolongamento da indefinição sobre o pacote de cortes de gastos pelo governo federal contribuiu para o enfraquecimento do real. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a sessão desta sexta-feira (22) cotado a R$ 5,814, ganho semanal de 0,5%, mensal de 0,6% e anual de 19,8%. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 107,5 pontos, maior marca desde 21 de novembro de 2022, variação de +0,8% na semana, +3,4% no mês e de +6,1% no ano. > Clique aqui e acesse o relatório completo.
SOJA
Política de Biocombustíveis nos EUA e safras na América do Sul têm guiado mercado da soja
Os futuros da soja seguiram recuando em Chicago na semana passada, quando o vencimento para janeiro da oleaginosa acumulou uma baixa de 1,5% para fechar a US¢983,5/bu. O mercado segue acompanhando a formação de governo nos EUA, onde a escolha de quadros historicamente avessos a políticas de incentivos a biocombustíveis vem gerando temores quanto a horizontes futuros do esmagamento de soja no país. Além disso, o bom andamento da safra sul-americana também ajuda a pressionar as cotações. O Brasil já deve entrar na reta final do plantio, enquanto a Argentina já semeou pouco mais de um terço de sua área. Ao longo dos últimos dias, o clima tem sido favorável nas regiões produtoras de soja de ambos os países, dando espaço para que se crie um certo otimismo com relação à oferta sul-americana nos próximos meses. > Clique aqui e acesse o relatório completo
MILHO
Milho se valoriza após revisões para a produtividade dos EUA
Os futuros do milho tiveram uma semana com fechamento estável em Chicago, após operarem predominantemente no terreno positivo ao longo de toda a semana. Na sexta-feira, o março/25 terminava negociado a US¢435,25/bu, estável no comparativo semanal. Houve poucas novas no mercado, com destaque para a escalada no conflito russo-ucraniano, que tomou novas proporções e aumentou o prêmio de risco para a região do Mar Negro, que concentra uma parcela importante do mercado mundial de grãos. Ainda assim, vendas de exportação abaixo da média das últimas semanas e fundamentos de oferta nas américas que seguem apontando para safras robustas acabam limitando ganhos.
No Brasil, os preços domésticos vieram em baixa. O vencimento de janeiro/25 na B3 encerrou a semana negociado a R$72,12/sc, recuo de 3,2%. Exportações mais fracas na semana passada ajudaram a pressionar os contratos, uma vez que o milho brasileiro fica menos competitivo em um cenário de safra robusta em outros importantes players do mercado internacional. > Clique aqui e acesse o relatório completo
ÓLEOS VEGETAIS
Óleos vegetais registram forte queda semanal
Em meio a perspectivas positivas para a produção nos principais produtores globais, demanda mais lenta no mercado americano e receios quanto ao futuro das políticas de biocombustíveis nos EUA na administração do governo Trump, o óleo de soja passou por uma semana de forte queda na bolsa de Chicago. As correções que foram observadas para a palma na Bursa também contribuíram para as quedas. A tela de dez/24 terminou cotada a US¢ 41,8/lb, desvalorização de 7,9%.
O óleo de palma passou também por uma forte retração semanal. Depois de apenas avançar por praticamente 2 meses até meados de outubro, desde a semana passada o CPO começou finalmente a ceder aos poucos. O principal fator para o movimento atualização do Conselho Indonésio de Óleo de Palma (GAPKI) com os números de setembro, que mostrou uma recuperação nos estoques, que vinham operando em níveis historicamente baixos. Ademais, o spread positivo entre o óleo de palma e os demais óleos vegetais há diversas semanas tem afetado em alguma medida na demanda internacional. A tela de jan/24 fechou a USD 1.039/t, queda de 8,1%. > Clique aqui e acesse o relatório completo
FERTILIZANTES
Queda para preços da ureia, estabilidade para o MAP e pequeno aumendo do KCl
No mercado de nitrogenados, os sentimentos baixistas ganharam força nos últimos dias. Após o término da licitação indiana, comenta-se que há poucos compradores ativos, e isso tem favorecido uma queda dos preços. No Brasil, os preços CFR são negociados por US$ 341/ton, o que representa uma queda de US$ 10/ton em relação a semana passada. No mercado de fosfatados, os preços do MAP continuam estáveis. Por fim, no segmento de potássicos, um aumento do interesse comprador trouxe um ligeiro crescimento das cotações. > Clique aqui e acesse o relatório completo
PECUÁRIA
Com alguns frigoríficos já ultrapassando o recorde histórico, um final do ano altista se confirma
Ainda em ascensão, os preços físicos do boi gordo comum estão cada vez mais perto de ultrapassar na média do estado de São Paulo o recorde histórico de 2022. Por sua vez, o boi China já foi cotado em R$ 350/@ no começo da última semana de novembro. Já olhando os preços futuros, para o começo de 2025 se observam movimentos baixistas, porém, com a também constante alta dos animais de reposição, o panorama ainda seria de altas, ou manutenção do nível atual, tanto para dezembro/24 como para o começo do ano que vem. Os preços domésticos acompanham a alta, com a carcaça casada paulista estando cada vez mais perto dos R$ 23/kg. > Clique aqui e acesse o relatório completo
AÇÚCAR E ETANOL
H25 aprofunda quedas em Nova Iorque
Nesta sexta-feira (22), o contrato de março/25 fechou cotado a US¢ 21,36/lb na bolsa de Nova Iorque, queda de 22 pontos (-1%) em relação à semana passada. Como tem sido discutido desde a forte escalada do açúcar em setembro, o lado dos fundamentos pouco explicava as cotações nos patamares mais próximos de US¢ 23,00/lb, apesar de existir pressão altista no curto prazo de acordo com uma expectativa de déficit no trade flow no primeiro trimestre do ano que vem. De lá para cá, ao passo que as dinâmicas de oferta e demanda e o desempenho climático vêm performando de maneira esperada, a trajetória baixista tem sido o norte do mercado açucareiro, que aprofunda a desvalorização e fecha a terceira sexta seguida abaixo de US¢ 22,00/lb – nível que parece ser a resistência no momento.
Etanol recua após feriado na semana passada
Nesta semana, o mercado do etanol spot no estado de São Paulo registrou negócios em leve baixa após o estímulo causado pelos feriados do 15 e 20 de novembro, período de aumento na demanda das distribuidoras. Após alcançar negócios até o patamar de R$ 3,20/L, ao final desta semana os preços se estabilizam abaixo do patamar de R$ 3,15/L. A movimentação do produto condiz com o esperado para o mês, que deve ver aumento na média mensal de preços frente a outubro, mas ainda de maneira limitada, com o pico de preços esperado para março/25. > Clique aqui e acesse o relatório completo
CAFÉ
Preços do café batem recorde histórico no Brasil
Na última semana, um conjunto de fatores atuou de forma altista para as cotações de café no Brasil e no exterior. A perspectiva de uma queda na produção de arábica no Brasil em 2025/26 atuou de forma altista para as cotações. Conforme apresentado no relatório de pesquisa de safra da StoneX, a produção de arábica na próxima temporada pode ter uma queda de mais de 10% devido aos impactos do clima sobre a produção. Além disso, as incertezas relacionadas à nova legislação EUDR também contribuiu para o movimento.
Em Nova Iorque, o contrato mais ativo terminou a última semana com ganhos de 3020 pontos (11,9%) para US¢ 283,30/lb. No terminal londrino, o avanço foi de 9,1% para USD 4773/ton. No mercado Brasileiro, os preços também avançaram reagindo ao avanço dos preços no mercado internacional e a alta do dólar, renovando a máxima histórica tanto para o café arábica como o robusta. Até a quinta-feira (14), o indicador Cepea para o arábica contabilizava um avanço de 10,2% para R$1.755,95/saca. Para o robusta, o avanço foi de 6,6% para R$1.588,70/saca. > Clique aqui e acesse o relatório completo
CACAU
Cacau segue avançando com aumento das preocupações sobre a safra 2024/25 no Oeste Africano
Na última semana, entre 15 e 22 de novembro, os preços futuros de cacau mantiveram uma trajetória de alta nas bolsas internacionais. O movimento de alta semanal ainda é reflexo da intensificação das preocupações dos agentes quanto à oferta do produto para a safra 2024/25, como consequência das chuvas excessivas entre os meses de setembro e outubro nos principais países produtores do Oeste Africano. Nas últimas semanas, entretanto, a região apresentou uma redução significativa das chuvas, indicando o início da estação seca. Apesar de aliviar momentaneamente os receios quanto ao excesso de precipitações, a seca prolongada pode trazer novos desafios, especialmente devido à influência do vento Harmattan, que pode afetar negativamente as plantações. > Clique aqui e acesse o relatório completo
ALGODÃO
Algodão tem cinco dias consecutivos de alta
O contrato de algodão com vencimento em março/25 encerrou a última sexta-feira negociado a US¢70,77/lb (+0,48%). Foi a quinta sessão consecutiva em que o contrato terminou no verde, acumulando uma alta de quase 3% na semana. O movimento pode estar fortemente relacionado a um movimento técnico de cobertura de posições após os fundos ampliarem substancialmente sua posição vendida até o último dia 19/nov. Na semana anterior, uma forte queda nas cotações foi assunto no mercado, e uma recuperação técnica parece ter sido o que ajudou a guiar os preços. > Clique aqui e acesse o relatório completo
PETRÓLEO
Preços seguem afetados por riscos geopolíticos
Na última semana, as cotações de futuros do Brent encerraram o período com uma alta de 5,8%, sendo negociados na sexta-feira (22) a USD 75,17 bbl. Os contratos do WTI seguiram a mesma trajetória, acumulando uma alta de 6,3% na semana, cotados a USD 67,38 bbl. Na semana, o aumento dos preços está relacionado ao acirramento de tensões no Leste Europeu, com ataques envolvendo armas mais potentes pela Rússia e Ucrânia aumentando os temores de impactos sobre a oferta de petróleo e de um conflito mais generalizado. Vale destacar que esse movimento ocorreu apesar do fortalecimento do dólar index no período, o que indica como esses fatores conseguiram reverter o sentimento baixista que perdurou nas últimas três semanas no mercado. > Clique aqui e acesse o relatório completo
DIESEL
Riscos geopolíticos influenciam na alta do combustível
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY Harbor ULSD encerrou o período com uma alta de 4,8%, terminando a sexta-feira (22) em USD 2,2749 por galão. Os preços do diesel recuperaram boa parte das perdas observadas em meados de novembro, guiado principalmente pelos temores sobre uma nova escalada dos conflitos no Leste Europeu. O avanço absoluto das cotações do derivado se mostrou maior frente ao petróleo, com o diferencial entre NY Harbor ULSD e o WTI apresentando alta semanal de 2,3%, totalizando USD 24,71 bbl. > Clique aqui e acesse o relatório completo
GASOLINA
Vendas de gasolina C no Brasil atingem maior patamar desde ago/23
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB registrou alta de 5,8%, cotado a USD 2,06 por galão na sexta-feira (22). Com isso, as cotações atingiram o maior patamar desde o final de outubro, conforme os preços seguiram movimentação semelhante aos futuros do petróleo. Em geral, a intensificação do conflito no Leste Europeu aumentou os temores de impactos sobre a oferta de petróleo, com esses riscos servindo de apoio para os preços. > Clique aqui e acesse o relatório completo