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Fonte: StoneX cmdtyView.
CÂMBIO
Taxa de câmbio atinge maior valor desde maio de 2020 impulsionada por percepção de riscos fiscais no Brasil
O real se enfraqueceu pela quinta semana consecutiva, pressionado pelo elevado pessimismo e ceticismo de investidores com a condução da política fiscal e com a sustentabilidade da dívida pública no Brasil, bem como pelo ambiente global de aversão a riscos causado pela aproximação da eleição presidencial americana, que permanece acirrada e imprevisível. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a sessão desta sexta-feira (01) em alta, cotado a R$ 5,8699, avanço semanal de 2,9%, mensal de 1,5% e anual de 21,0%. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 104,3 pontos, variação de +0,1% na semana, 0,3% no mês e de +3,0% no ano. > Clique aqui e acesse o relatório completo.
SOJA
Soja tem leve baixa na semana, com clima favorável na América do Sul
Na semana passada, as cotações da soja em Chicago alternaram entre altas e baixas e encerraram a sexta-feira (dia 1) em 993,75 cents por bushel, leve queda de 0,4% no período. Não houve maiores novidades pelo lado dos fundamentos, com a colheita nos EUA avançando e as boas perspectivas para a safra brasileira se mantendo. No Brasil, a continuidade das chuvas em praticamente todo o país tem permitido a continuidade do plantio, cuja média nacional alcançou 56,9% na última sexta-feira (dia 1), ultrapassando o ano passado, quando estava em 50,7%, segundo a StoneX. Assim, os atrasos iniciais, em meio ao clima muito seco que predominou até o início de outubro parecem estar superados. Esse rápido avanço dos trabalhos no campo aumenta a concentração das lavouras numa mesma fase de desenvolvimento e, por conseguinte, os riscos associados a questões climáticas. Contudo, caso clima se mantenha dentro do usual, o potencial é de uma safra recorde. > Clique aqui e acesse o relatório completo
MILHO
Sem grandes alterações nos fundamentos, agenda macro pauta mercado
Os futuros do milho encontraram uma pequena desvalorização na semana passada. As principais regiões produtoras vêm encontrando um clima favorável. Nos EUA, a colheita veio sendo favorecida por um clima mais seco: 81% da área já havia sido colhida até a última segunda-feira (28/out), segundo o USDA. Na América do Sul, além do retorno das chuvas no Brasil, um clima mais úmido na Argentina também tem ajudado a amenizar o risco climático. Ainda assim, a demanda nos EUA segue satisfatória, amenizando as perdas. O dezembro/24 do milho encerrou a sessão da última sexta-feira (01/nov) negociado a US¢ 414,50/bu, uma desvalorização de 0,2% em uma semana marcada pela valorização do dólar, que tende a enfraquecer ativos de risco e commodities dolarizadas.
No Brasil, os futuros do milho fecharam em altas. O vencimento de janeiro/25 na B3 era negociado a R$76,75/saca, avanço de 1,5%. Uma depreciação do real veio mais uma vez pautando as altas. Na sexta-feira, o dólar encerrou negociado a R$5,87, mas já abre em baixa nesta segunda-feira. > Clique aqui e acesse o relatório completo
ÓLEOS VEGETAIS
Óleos vegetais fecham nova semana em forte alta
Os óleos vegetais registraram valorização significativa em suas principais bolsas de negociação. Com o óleo de palma continuando a renovar suas máximas em mais de 2 anos na bolsa da Malásia frente às preocupações com um balanço de oferta e demanda mais apertado no próximo ano, o óleo de soja foi puxado pelo momento altista na bolsa asiática e pela recuperação do petróleo. Adicionalmente, as cotações na CBOT reagiram aos dados da EIA para mercado americano, que mostraram uma recuperação no consumo de óleo de soja para biocombustíveis e uma demanda mais aquecida por HVO no país. O contrato de dez/24 terminou o período cotado a UC¢ 46,3/lb, expressivo avanço de 4,9%. > Clique aqui e acesse o relatório completo
FERTILIZANTES
Redução para preços CFR do SAM, e estabilidade para fosfatados e potássicos
No mercado de nitrogenados, os preços CFR Brasil da ureia se mantiveram estáveis. A grande notícia do momento é a nova licitação de compra na Índia, que deverá movimentar cargas desses fertilizantes até o final do ano. Houve uma redução importante, por outro lado, das cotações do SAM no porto. No setor de fosfatados, os preços se mantiveram estáveis, com destaque para o MAP, que permanece por diversas semanas consecutivas nos mesmos patamares de preço. Por fim, o cloreto de potássio também mostrou estabilidade. Vale lembrar que, nos últimos meses do ano, a demanda brasileira por fosfatados e potássicos tende a diminuir, gradualmente. > Clique aqui e acesse o relatório completo
PECUÁRIA
Novembro começa com preços físicos ainda em alta, mas estabilidade nas cotações futuras
Com o boi comum sendo contado em mais de R$ 313 reais na maioria das praças de São Paulo, a altas continuam em todos os demais estados do país. Além disso, os contratos futuros para novembro/24 estão sendo cotados em R$ 326, níveis mais elevados vistos até agora no ano. Lembrando que, o valor mais alto já registrado na B3 foi de R$ 348,75, em março de 2022, e não se chegavam a cotações como as dos últimos dias desde o final de 2021. Pelo lado da demanda, setembro teve, até o momento, o melhor resultado individual do ano, enquanto os envios parciais de outubro já bateram o recorde de envios em 2023, ficando assim para o resto do ano mostrar qual será a diferença em relação ao resultado anterior. >Clique aqui e acesse o relatório completo
AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar ensaia patamar abaixo de US¢ 22,00/lb mas não se sustenta
A semana é de estabilidade para o açúcar em Nova Iorque, comparando as sextas-feiras. Hoje, o fechamento do contrato de março/25 foi de US¢ 22,14/lb, apenas quatro pontos abaixo da semana passada – mas o maio/25 acabou subindo 1 ponto. No geral, é possível dizer que, no agregado, o período foi de preços sem mudanças. Contudo, até a terça-feira, o mercado vivenciou uma correção mais consistente, testando as mínimas ao redor de US¢ 21,50/lb – algo que era aguardado uma vez que as cotações perto de US¢ 23,00/lb não se sustentavam, seja pelos fundamentos, ou por fatores técnicos.
Indicador do hidratado com base em Ribeirão Preto (SP) fecha a semana em R$ 3,10/litro
Nesta semana, o etanol hidratado nas usinas de Ribeirão Preto (SP) continuou subindo e foi hoje negociado ao redor de R$ 3,10/litro, 5 centavos acima do indicador da sexta passada. Assim como vinham sendo as últimas semanas, os preços estão sustentados frente a uma demanda ainda robusta dada a paridade atrativa em importantes estados bem atrativa – em SP, estacionou em 65%. > Clique aqui e acesse o relatório completo
CAFÉ
Além do retorno das chuvas, avanço nas exportações e alta do dólar pressionam as cotações
O avanço das chuvas no Brasil, o início da colheita no Vietnã e a divulgação de dados robustos de exportação pressionou as cotações futuras de café em Nova Iorque e em Londres durante a semana. O contrato mais ativo em Nova Iorque, com vencimento em março/25, terminou a última sexta-feira (01) com um recuo semanal de 510 pontos (-2,1%), cotado em US¢ 242,40/lb. Em Londres, o contrato com vencimento em janeiro teve uma queda de USD 132/ton (-3,0%), fechando a sexta-feira cotado em USD 4279/ton. Na variação do mês de outubro, os preços de café arábica tiveram uma queda de 2245 pontos (8,4%) e os preços em Londres de USD 856/ton (16,4%).
No mercado doméstico brasileiro, apesar da queda no mercado internacional, os preços do café arábica e robusta avançaram em meio à alta de 2,9% do dólar na semana. O indicador Cepea para o café arábica avançou 1,1% e o indicador para o robusta 0,5%. No balanço mensal, mesmo com as expressivas quedas no mercado internacional, os preços de café arábica tiveram um avanço de 1,35%. Para o café robusta, houve um recuo de 4,07% no mês de outubro, o que é menor que a queda de 16,4% observada em Londres. A alta do dólar de 6,2% no mês contribuiu para manter os preços no mercado doméstico brasileiro. > Clique aqui e acesse o relatório completo
CACAU
Cacau avança com chuvas acima da média no Oeste Africano e risco de perdas na produção
Na última semana, entre os dias 25 de outubro e 1 de novembro, o cacau negociado em bolsa reverteu a tendência de queda observada nas duas semanas anteriores, registrando significativo avanço para os contratos futuros do produto. A valorização semanal reflete as condições climáticas no Oeste Africano, onde as chuvas têm aumentado significativamente desde meados de setembro. Esses eventos têm provocado danos e inundações em diversos países da região, afetando tanto a logística quanto a produção de cacau em algumas áreas. Nas últimas semanas, o impacto das precipitações se intensificou nas principais regiões produtoras de cacau, especialmente em Gana e na Costa do Marfim, elevando as preocupações entre os agricultores locais. Assim, cresce o risco de que potenciais perdas na produção, decorrentes do excesso de chuvas, passem a ser reportadas com maior frequência. > Clique aqui e acesse o relatório completo
ALGODÃO
Pluma segue em baixa em meio a valorização do dólar
Os futuros do algodão encerraram o último pregão da semana passada com o dezembro/24 sendo negociado a US¢70,17/lb . No agregado semanal, o dezembro/24 registrou uma desvalorização de 0,7%. A pluma veio sendo influenciada por ampliação das perspectivas de juros altos nos EUA, bem como pela consequente valorização do dólar, o que tende a tornar as commodities estadunidenses menos atrativas frente ao mercado internacional. O mercado aguarda o resultado das eleições norte-americanas para determinar o ritmo dos juros e do câmbio no país, enquanto os fundamentos não parecem refletir grandes novidades. > Clique aqui e acesse o relatório completo
PETRÓLEO
Israel realiza represália contra o Irã no final de semana
Na última semana, as cotações de futuros do Brent encerraram o período com uma queda de 3,88%, sendo negociados na sexta-feira (01) a USD 73,1 bbl. Os contratos do WTI seguiram a mesma trajetória, acumulando uma baixa de 3,19% na semana, cotados a USD 69,49 bbl. No período, os futuros do petróleo recuaram fortemente após a represália israelense contra o Irã acalmar os temores do mercado, dado que o ataque de Tel-Aviv visou apenas estruturas militares iranianas, e não instalações de petróleo do país. Após essa forte queda, o mercado gradualmente corrigiu a variação nas sessões seguintes, apoiados também por dados melhores da economia chinesa e rumores de que o Irã realizaria um novo ataque contra Israel. Todavia, esses fatores não foram suficientes para reverter a queda na semana. > Clique aqui e acesse o relatório completo
DIESEL
Margem de refino do diesel cresce de maneira expressiva
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY Harbor ULSD encerrou o período estável, com queda acumulada de 0,2%, terminando a sexta-feira (01) em USD 2,2342 por galão. As cotações do diesel sofreram uma redução bem menor frente ao observado no petróleo e na gasolina, com o crack-spread entre o NY Harbor ULSD e o WTI apresentando um avanço semanal de 7,4%, totalizando USD 24,56 bbl, maior valor desde início de setembro. No geral, o resultado positivo do PMI industrial na China e a queda dos estoques do combustível nos EUA e na Europa contribuíram para a perspectiva de um mercado mais apertado no médio prazo. > Clique aqui e acesse o relatório completo
GASOLINA
Demanda brasileira deve se recuperar em 2025, de acordo com estimativa da StoneX
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB registrou leve queda de 0,68%, cotado a USD 1,96 por galão na sexta-feira (01). O derivado acompanhou a tendência do petróleo, mas registrou uma queda menor, influenciado pela queda não antecipada dos estoques americanos e perspectivas positivas para o consumo. > Clique aqui e acesse o relatório completo