Resumo Semanal de Commodities – 31/05 a 07/06

relatorio semanal de commodities stonex

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Fonte: StoneX cmdtyView

 

Asset 1  CÂMBIO
Câmbio atinge o maior valor desde 05 de janeiro de 2023 em meio a percepções de risco mais elevadas no Brasil
A semana foi marcada pela elevada volatilidade da taxa de câmbio real/dólar, em meio a flutuação das expectativas para cortes de juros pelo Federal Reserve e pela maior percepção de riscos para a condução da política fiscal e monetária no Brasil. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a semana em alta, encerrando a sessão desta sexta-feira (07) cotado a R$ 5,325, alta semanal de 1,4%, mensal de 1,4% e anual de 9,7%. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 104,9 pontos, variação de +0,2% na semana, +0,2% no mês e +3,5% no ano. > Clique aqui e acesse o relatório completo.
cAsset 2  SOJA
Soja cai, com plantio nos EUA avançando bem 
As cotações da soja em Chicago terminaram a semana passada em queda, mas registraram também períodos de alta durante o período. O vencimento para julho encerrou a sexta-feira (dia 07) em 1179,25 cents por bushel, queda de 2,1%. A safra norte-americana 24/25 continua sendo acompanhada de perto, com as preocupações em relação ao ritmo do plantio tendo arrefecido, à medida que o andamento dos trabalhos no campo se mantém acima da média de cinco anos e que o clima não tem trazido maiores ameaças, o que pode ter ajudado a pressionar as cotações.¨> Clique aqui e acesse o relatório completo
cAsset 1  MILHO
Apesar de fundamentos baixistas, alterações tributárias no Brasil dão suporte ao milho em Chicago
Nas últimas semanas, os fundamentos baixistas vêm ganhando força no mercado de milho. Isso porque o plantio nos Estados Unidos avançou significativamente e deixou de ser um fator de grande preocupação, guiando o milho por oito sessões consecutivas de queda em Chicago. Mesmo assim, o milho valorizou na CBOT na semana passada, porque os ganhos na última quinta-feira (6), único dia de alta das últimas duas semanas, foram muito expressivos, compensando as perdas dos outros dias, fazendo com que o vencimento em julho terminasse a semana negociado a 448,75 cents/bu (+0,6%).
O fator por trás da valorização foi a mudança na legislação brasileira relacionado ao PIS/Cofins, principalmente no que diz respeito ao uso dos créditos de PIS/Cofins. Ainda assim, no Brasil, os futuros de milho negociados na B3 acumularam queda, terminando a sexta-feira negociados a R$ 57,20/sc (-1,7%, no comparativo semanal). > Clique aqui e acesse o relatório completo
Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS
Futuros de óleos vegetais fecham semana pressionados
Os óleos vegetais terminaram a última semana em desvalorização em suas principais bolsas de negociação. Na primeira parte da semana, as cotações foram influenciadas pelas fortes retrações nas cotações do petróleo, com o mercado repercutindo uma frustração de expectativas quanto ao início da redução dos cortes voluntários da OPEP+. Para o óleo de soja, os dados positivos sobre o consumo americano em abril indicados pelo USDA não se mostraram suficientes para fornecer a confiança aos agentes com a recuperação da demanda, que aguardam por informações mais concretas.
Com isso, o óleo de soja terminou cotado a US¢ 43,6/lb, retração de 4,2% em relação à sexta-feira (7) anterior. O óleo de palma, por sua vez, recebeu suporte de prévias positivas a respeito das importações indianas em junho, mas as estimativas otimistas em relação à produção da Malásia, junto do movimento de baixa do petróleo, contribuíram para que a commodity fechasse a semana cotado a USD 847,9/t, queda de 2,1%. > Clique aqui e acesse o relatório completo
Asset 9  FERTILIZANTES
Preços da ureia e do MAP aumentaram no mercado físico brasileiro
No mercado físico brasileiro, preços da ureia e do MAP aumentam na comparação semanal – Nos últimos dias, uma redução na oferta de gás natural no Egito levou as autoridades do país a anunciar um corte de 20% na produção de fertilizantes nitrogenados de produtores locais. Essa notícia teve um impacto altista no mercado internacional, e esse movimento de alta afetou os preços CFR Brasil. No mercado de fosfatados, um aquecimento da demanda, somado à expectativas de crescimento da procura por fosfatados no Brasil e na Índia, levaram a uma alta para as cotações do MAP. Em resumo, para a ureia e para o MAP, condições do mercado tem favorecido a consolidação de narrativas altistas. No mercado do cloreto de potássio, os fundamentos seguem estáveis, e, no Brasil, as cotações permanecem, em larga medida, estáveis. > Clique aqui e acesse o relatório completo
Asset 12  PECUÁRIA
Por mais uma semana, fatores baixistas têm prevalecido no mercado do boi gordo
Os preços do boi gordo no mercado físico seguem pressionados, e, nesse momento, as narrativas baixistas têm dominado o segmento. A oferta de animais terminados à pasto aumentou, e a ampliação da disponibilidade de matéria prima dos frigoríficos tem favorecido a queda dos preços. As cotações futuras do boi gordo na B3, em contrapartida, mostram uma expectativa de valorização do animal. Em São Paulo, o boi é negociado abaixo dos R$ 220/tonelada. No atacado paulista, os preços da carne também diminuíram nas últimas semanas. A segunda quinzena de maio trouxe uma redução para as cotações da carne, e, até agora, não houve recuperação para esses preços. > Clique aqui e acesse o relatório completo
Asset 13  AÇÚCAR E ETANOL
Contrato de julho/24 volta a testar região de US¢ 18,00/lb
Na última semana, os preços do açúcar operaram em alta, influenciados por incertezas em relação ao futuro andamento da safra 2024/25 (abr-mar) do Centro-Sul. O açúcar bruto #11 SBN4 registrou avanço acumulado de 3,8%, passando de US¢ 18,30/lb para US19,00/lb, registrando fechamento de queda apenas na sexta-feira (07/06). O mercado repercute a divulgação de um mix produtivo de açúcar abaixo do esperado no Centro-Sul brasileiro durante a primeira metade de maio/24, o que trouxe preocupações de que a elevada demanda por etanol no mercado doméstico possa limitar a produção do adoçante na atual temporada.
Venda de etanol hidratado segue aquecida no mercado doméstico
Esta semana ficou marcada por uma retração nos preços do etanol hidratado vendido com base nas usinas de Ribeirão Preto, SP. Até agosto, os preços devem seguir sob efeito do aumento sazonal da oferta relacionado à safra canavieira 2024/25 (abr-mar), cujo pico de colheita deve ocorrer em agosto. Contudo, a pressão de baixa segue limitada pelo grande aumento na demanda das distribuidoras. Após ser negociado a R$ 2,80/L ao final da última semana, sob efeito do feriado de Corpus Christi, nesta semana mercado já se consolida mais próximo de R$ 2,72/l, podendo ver negócios em níveis nos próximos dias ainda menores devido ao posicionamento dos compradores em níveis mais baixos. > Clique aqui e acesse o relatório completo
Asset 7  CAFÉ
Mercado espera a divulgação do balanço global do USDA
Os preços futuros de café arábica e café robusta seguiram uma trajetória altista durante quase toda a semana, mas apresentaram um forte recuo no final do período. No entanto, os preços ainda terminaram a semana com um balanço positivo. A oferta reduzida de café robusta na Ásia segue sendo um dos principais fatores altistas para as cotações de café tanto no terminal londrino como em Nova Iorque. Por outro lado, de acordo com operadores, uma forte venda no spread entre os vencimentos de julho e setembro pressionou as cotações no final da semana.
Em Nova Iorque, do início da semana até a sessão da quinta-feira (06), os preços futuros de café arábica já haviam acumulado ganhos de 5,5%, com o contrato mais ativo fechando a quinta cotado em US₵ 233,35/lb. Na sexta-feira (07), os preços futuros de café arábica tiveram um recuo de 3,6%, fechando a sexta cotado em US₵ 224,90/lb, resultando em um avanço semanal de 1,6%. Em Londres, os preços futuros de café robusta avançaram 8,4% até na quarta-feira (05), mas tiveram uma queda de 4,5% na sexta-feira, fechando a semana cotado em USD 4128/ton, representando uma alta semanal de 3,5%. > Clique aqui e acesse o relatório completo
Asset 5  CACAU
Fundamentos de oferta apertada devem seguir pressionando as cotações
O encerramento dos pregões de sexta-feira (07/06) confirmou o terceiro aumento semanal seguido para os preços do cacau nos mercados futuros. As negociações em Nova Iorque para o segundo contrato (set/2024, CCU4) fecharam em 9.163 USD/ton, aumento semanal de 6,7%. Em Londres, o fechamento para a mesma tela foi de 7.326 GBP/ton, valorização de 6% dentro do intervalo.
O nível completamente atípico de preços para o cacau desde o início do ano é resultado de uma sequência de balanços deficitários para a oferta em relação à demanda, situação que se mantém pelo menos desde a safra 2021/22 (out-set), segundo os números da Organização Internacional do Cacau (ICCO, na sigla em inglês). > Clique aqui e acesse o relatório completo
Asset 6  ALGODÃO
Algodão registra mais um recuo semanal
O contrato com vencimento para Dezembro/24 encerrou a sexta-feira passada negociado a US¢72,89/lb em Nova Iorque, o que representa um recuo de 3% no comparativo semanal. Em um mercado com posições altamente vendidas pelos fundos especulativos, os fundamentos não dão espaço para forças altistas. O desenvolvimento da safra norte-americana continua bom, do ponto de vista comparativo, e a pluma de outros importantes exportadores, como Brasil e Austrália, continua competitiva, dificultando o ganho de fôlego pelos preços em NY. A demanda também não demonstra sinais de fortalecimento, principalmente em vista de um cenário macroeconômico adverso. Nesse cenário, o WASDE deverá ser o foco das atenções nesta semana. > Clique aqui e acesse o relatório completo
Asset 8  PETRÓLEO
Fatores macroeconômicos devem seguir influenciando futuros do petróleo
Na última semana, as cotações de futuros do contrato mais ativo do Brent acumularam queda de 2,45%, negociadas a USD 79,62 bbl na última sexta-feira (07), enquanto o WTI registrou um recuo semanal de 1,92%, negociado em USD 75,53 bbl. O petróleo estendeu a tendência de queda da semana anterior, conforme investidores precificaram a decisão da OPEP+ em retomar gradualmente a produção do grupo a partir de out/24, revertendo os cortes voluntários assumidos desde o início do ano. Além desse fator, o aumento das reservas de petróleo nos EUA também influenciou a queda na semana, bem como a divulgação de indicadores de emprego do país. Ademais, em uma semana com divulgação de importantes indicadores econômicos, os futuros do petróleo devem ficar mais sensíveis a esses fatores macroeconômicos. > Clique aqui e acesse o relatório completo
cAsset 3  DIESEL
Queda dos preços do petróleo influencia diesel
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY HarborULSD encerrou o período com uma queda de 0,5%, terminando a sexta-feira (07) em USD 2,3517 por galão. A redução das cotações reflete as fortes pressões baixistas nos preços do petróleo no início da semana, em meio a perspectiva de que a decisão da OPEP+ sobre início da diminuição dos cortes voluntários do grupo a partir de outubro permitira um balanço de O&D menos apertado no último trimestre do ano. > Clique aqui e acesse o relatório completo
cAsset 3  GASOLINA
Combustível estende queda em meio recuperação dos estoques nos EUA
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB acumulou queda de 1,6%, cotado a USD 2,38 por galão na última sexta-feira (07). Acompanhando os preços do petróleo, a gasolina foi afetada por perspectivas de um balanço global menos apertado após a decisão da OPEP+ em gradualmente diminuir os cortes voluntários do grupo a partir de out/24. Além disso, uma economia resiliente nos EUA e o aumento dos estoques de gasolina na semana também contribuíram para pressionar as cotações. > Clique aqui e acesse o relatório completo

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