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Fonte: StoneX cmdtyView.
CÂMBIO
Diferencial de juros brasileiro e estímulos chineses fortaleceram real pela quarta semana seguida
A divulgação de dados suaves para a inflação americana em agosto e a postura mais firme do Banco Central do Brasil em sua ata da última decisão de política monetária e em seu relatório trimestral de inflação ampliaram as expectativas para o diferencial de juros brasileiro e levou a um fortalecimento do real. Adicionalmente, a divulgação de um amplo pacote de estímulos econômicos na China favoreceu o desempenho de ativos arriscados, como ações, commodities e moedas de países exportadores de produtos primários, como a brasileira. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a sessão desta sexta-feira (27) em queda pela quarta semana consecutiva, cotado a R$ 5,4363, variação de -1,5% na semana, -3,5% no mês e de +12,0% no ano. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 100,4 pontos, recuo semanal de 0,3%, mensal de 1,2% e anual de 0,9%. > Clique aqui e acesse o relatório completo.
SOJA
Soja avança com clima brasileiro e medidas de incentivo à economia chinesa
As cotações da soja em Chicago registraram alta significativa na semana passada, com os fundos especulativos cobrindo posições vendidas. O clima na América do Sul está no radar e abriu espaço para essa movimentação, apesar de as perspectivas continuarem indicando um balanço de oferta e demanda global mais folgado. O vencimento para novembro encerrou a sexta-feira (dia 27) em 1065,75 cents por bushel, alta de 5,3% na semana. Com o foco mudando para a América do Sul, o clima por aqui abriu desencadeou esse ajuste de posições. No entanto, é importante destacar que ainda não se pode afirmar que esses atrasos resultarão em perdas de produtividade e mesmo de área de soja no Brasil. Ainda há tempo para o cultivo de uma safra dentro do esperado, com o produtor conseguido avançar rapidamente no plantio, assim que as condições permitirem. O que pode acontecer, além de algum atraso no ciclo da oleaginosa como um todo, o que acaba complicando o cenário para a segunda safra, é a concentração do plantio, aumentando os riscos da safra. Além disso, vale pontuar que o anúncio do maior pacote de medidas de estímulo à economia chinesa desde a pandemia foi bem recebido pelo mercado. a 1,5% da área, com 11% para o Paraná e 0,3% para o Mato Grosso. Ainda assim, a colheita nos EUA está avançada, sendo contabilizada em 13% no reporte mais recente do USDA, contra uma média de 8% para a mesma semana de referência. > Clique aqui e acesse o relatório completo
MILHO
Milho tem semana de sustentadas altas
Os futuros do milho voltaram a se valorizar na última semana, quando o vencimento de dezembro encerrou negociado a US¢418/bu, valorização de 4,0%. As teses baixistas para o mercado de commodities vêm se enfraquecendo nos últimos dias conforme o contexto internacional de conflitos geopolíticos, estímulos monetários na China, incerteza climática e corte de juros nos EUA vieram guiando commodities para um caminho de alta, o que acaba se traduzindo também na posição dos fundos especulativos, que estão cada vez menos vendidos no mercado de grãos. No Brasil, os futuros do milho negociados na B3 também registraram altas, embora em menor magnitude, com o novembro/24 sendo negociado a R$68,70/sc no encerramento da última sexta-feira, valorização semanal de 1,3%. Adicionalmente, os preços físicos também vieram registrando altas na semana passada.> Clique aqui e acesse o relatório completo
ÓLEOS VEGETAIS
Óleos vegetais fecham nova semana em valorização
Os óleos vegetais registraram a segunda semana consecutiva de valorização em suas principais bolsas de negociação, no entanto, com o forte ímpeto altista perdendo força nos pregões finais da semana. Até a última quarta-feira (25), os futuros de óleo de soja haviam marcado 8 pregões consecutivos em alta, que se iniciaram com a divulgação de esmagamento fraco nos EUA em agosto, e se estenderam em meio à decisão de corte de juros do Fed, ao clima seco no Brasil e ao anúncio de projeto de lei que busca inibir subsídios a matérias-primas importadas para produção de biocombustíveis nos EUA. Já na quinta (26) e sexta-feira (27) foram observadas quedas de 2,8% e 1,3% para o contrato mais ativo, em um movimento de correção de uma alta que parece ter sido em grande parte especulativa, uma vez que, apesar das notícias citadas acima, não foram observadas grandes alterações no campo nos fundamentos. A tela de dez/24 terminou cotada a US¢ 42,5/lb, ganho de 2,4% na semana. > Clique aqui e acesse o relatório completo
FERTILIZANTES
Sentimento altista traz um aumento para preços CFR Brasil da ureia
Numa comparação, os preços CFR Brasil da ureia aumentaram, refletindo o sentimento altista que tem sido observado no mercado internacional. Atualmente, investidores têm acompanhado a licitação de importação de ureia que acontece na Índia. No mercado de fosfatados, os preços do MAP pouco mudaram, e, assim, as relações de troca seguem em patamares desfavoráveis para os agricultores brasileiros. Por fim, no segmento de potássicos, uma queda para os preços CFR Brasil foi observada. Nesse último segmento, há uma ampla oferta disponível para os compradores, e isso tem favorecido as teses baixistas.> Clique aqui e acesse o relatório completo
PECUÁRIA
Preços continuam subindo no país, e aumento nas cotações dos animais de reposição endossa virada de ciclo
Ainda em alta, os preços em todas as praças brasileiras viram variações positivas, com destaques para São Paulo e Mato Grosso do Sul que registraram os maiores valores vistos no país, registrando 269,75/@ e 268,17/@, respectivamente. Além disso, as subidas constantes nos preços dos animais de reposição vêm confirmando o cenário de virada de ciclo da pecuária, uma vez que os valores tanto do bezerro como do boi magro subiram na última semana nos principais estados produtores brasileiros. Por sua vez, as escalas de abates continuam baixando, chegando a somente pouco mais de 3 dias no Triângulo Mineiro, e a chegando a uma mínima do ano de se 4 dias em Três Lagoas (MS). > Clique aqui e acesse o relatório completo
AÇÚCAR E ETANOL
UNICA divulga relatório para a primeira quinzena de setembro
Nesta sexta-feira (27), a União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (UNICA) divulgou a atualização da temporada 2024/25 (abr-mar) no Centro-Sul (CS), trazendo os dados para a primeira quinzena de setembro. A moagem no período foi de 42,9 milhões de toneladas, alta de 2,5% em relação à mesma época do ano passado. A produção de açúcar, por sua vez, foi de 3,12 MMt, estabilidade anual uma vez que a moagem foi maior.
UNICA divulga relatório para a primeira quinzena de setembro
As vendas de hidratado no mercado doméstico caíram 11% em relação à segunda metade de agosto, totalizando 811 mil m³ – abaixo da média da safra até então, que estava em 929 mil m³/quinzena. Pelos cálculos da StoneX, os estoques de hidratado que estavam mais de 5% abaixo do ano passado já voltaram a patamares mais próximos, o que explica, por exemplo, as quedas recentes do etanol nas usinas. Para o etanol, a produção total subiu mais de 14%, por conta de mix mais alcooleiro e pelo aumento na produção de etanol de milho, que superou os 300 mil m³. > Clique aqui e acesse o relatório completo
CAFÉ
Café volta a registrar forte avanço em suas principais bolsas
Os últimos dias apresentaram mais uma semana de valorização do café em suas principais bolsas de negociação, com o clima no Brasil permanecendo no centro das atenções e mantendo o mercado apreensivo, à medida que volumes de chuvas mais consistentes ainda não foram registrados no cinturão cafeeiro. Os preços do café arábica na bolsa de Nova York fecharam em torno de US¢ 270/lb, representando uma alta semanal de 7,3%. Enquanto isso, o café robusta na bolsa de Londres subiu 1,8%, encerrando a USD 5.482/t. Na quinta-feira (26), o mercado atingiu um novo marco, com os preços alcançando máximas históricas. Em Nova York, o contrato mais ativo chegou a uma máxima intradiária de US¢ 275,05/lb, renovando os maiores níveis em 13 anos. Em Londres, o café robusta atingiu USD 5.575/t, o maior nível já registrado. > Clique aqui e acesse o relatório completo
CACAU
Dinâmica de estoques certificados em bolsa influencia cotações da amêndoa
Na última semana, os preços do cacau no mercado futuro voltaram a apresentar alta significativa. Em Nova Iorque, o contrato mais ativo (dezembro/24) subiu 8,1%, encerrando a semana em 8.281 USD/ton. Em Londres, o movimento foi mais moderado, com o contrato de dezembro valorizando 5,1% e fechando em 5.537 GBP/ton. A movimentação altista ocorreu apesar de relatos recentes de produtores sobre o bom desenvolvimento da safra 2024/25 (out-set) e do aumento nas entregas na Costa do Marfim nas últimas semanas. O aumento dos preços pode ser explicado, em grande parte, pela persistência de preocupações em relação às condições climáticas e institucionais dos países no Oeste Africano, intensificadas pela aproximação do prazo de conformidade com as normas da EUDR. > Clique aqui e acesse o relatório completo
ALGODÃO
Algodão tem desvalorização, mesmo com furacão Helene servindo de suporte
Os futuros da pluma seguiram recuando em Nova Iorque. Após uma abertura otimista no mercado noturno, o mercado passou para o terreno negativo no meio da sessão, fazendo com que o dezembro/24 encerrasse o dia a US¢72,72/lb. Ao longo da semana, o contrato acumulou uma queda de 1,1%. A pressão baixista vem apesar de fundamentos que parecem apontar para o contrário. O furacão Helene deixou, ao longo dos últimos dias, um rastro de destruição ao longo do sudeste dos EUA – em estados que concentram cerca de 13% da área de algodão do país – e os impactos sobre a safra de algodão ainda estão para ser mensurados, mas não devem passar despercebidos, afetando a oferta norte-americana. Em outra ponta, mercados arriscados foram favorecidos na semana passada com o pacote de estímulos monetários na China, o que entregou algum otimismo do lado da demanda para commodities agrícolas. > Clique aqui e acesse o relatório completo
PETRÓLEO
Maior apetite por risco apoia recuperação do petróleo na semana
Na última semana, as cotações de futuros do Brent encerraram o período em queda de 3,37%, sendo negociados na sexta-feira (27) a USD 71,98 bbl. Os contratos do WTI seguiram a mesma trajetória, acumulando uma queda maior de 5,2% na semana, cotados a USD 68,18 bbl. O petróleo deve acumular queda pelo terceiro mês consecutivo, apesar de alguns fundamentos altistas na última semana, como o anúncio de pacote de estímulos do governo chinês, a passagem do furacão Helene e seus impactos sobre a produção de petróleo americana e o acirramento no conflito no Oriente Médio. Entende-se que perspectivas mais pessimistas sobre a demanda global, especialmente chinesa, além de uma retomada da produção da Arábia Saudita em dezembro e das exportações da Líbia nesse mês devem contribuir para um balanço global menos apertado, pressionando assim as cotações do óleo bruto. > Clique aqui e acesse o relatório completo
DIESEL
Preços do combustível cedem em meio às perspectivas de balanço menos apertado do petróleo
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY HarborULSD encerrou o período com uma queda de 1,3%, terminando a sextafeira (27) em USD 2,1327 por galão. Apesar da queda dos estoques de diesel nos EUA, Europa e Ásia, os preços do diesel acompanharam as perdas observadas no petróleo, em meio às expectativas de um aumento da oferta do óleo bruto ao longo dos próximos meses. > Clique aqui e acesse o relatório completo
GASOLINA
Preços voltam a recuar, acompanhando petróleo
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB registrou queda de 4,1%, cotado a USD 1,95 por galão na sexta-feira (27). Novamente, os preços da gasolina acompanharam a movimentação do petróleo, conforme as percepções de aumento da oferta global da commodity tanto pela movimentação na Líbia quanto pelos rumores envolvendo a política produtiva da Arábia Saudita – pressionaram as cotações do óleo bruto. Assim, nem mesmo a queda dos estoques nos Estados Unidos contribuiu para evitar uma maior deterioração dos preços da gasolina. > Clique aqui e acesse o relatório completo